CIT Arte Livre: CIT ARTE LIVRE

ÍNDICE

1) História da Companhia

2) Você sabia?

3) Prêmios

4) Diretoria e Assessores

5) Contatos

1) HISTÓRIA DA COMPANHIA

A Companhia Internacional de Teatro de Repertório Arte Livre – CIT Arte Livre, nascida em São Paulo em 1981, é um caso exemplar de liberdade e paixão a serviço da causa do teatro. Arte maior por excelência, libertadora e libertária, dádiva feita aos poucos para deleite de muitos, a arte teatral acompanha o homem milenariamente, como forma apaixonada de entrega, como veículo imprescindível de comunicação, como catarse e sublimação dos mais profundos e verdadeiros sentimentos humanos.

A “CIT Arte Livre” entende desde o início a função encantadora e pedagógica do teatro e traça o seu percurso com apaixonada entrega, movimentando-se à margem dos circuitos oficiosos e oficiais, fazendo jus ao nome que adotou e circulando à volta de um homem voluntarioso, persistente, rigoroso, autor, ator, diretor: que dá pelo nome de Roberto Cordovani.

“CIT Arte Livre” cumpre um percurso encostado às emoções, as mais diversas que retratam a profunda complexidade da voz humana. Num Brasil, amordaçado, ao tempo, a exemplar distância que a Companhia mantém em relação ao Poder, não impede que a crítica assinale os bons trabalhos apresentados, com destaque para “O Milagre de Anne Sullivan” e “Amar, Verbo Intransitivo” apresentado em 1982. É com esta representação que Cordovani se desloca ao FITEI, no Porto - Portugal, onde ganha a consagração: foi considerado o melhor espetáculo do acontecimento teatral nesse ano de 1985.

Esta primeira saída do Brasil, os primeiros contatos com o teatro europeu, as dificuldades cada vez maiores de manter a sua Companhia na sua terra, massificada e desinformada, a urgente necessidade de criar em liberdade e de esgotar a sua paixão pela Arte que abraçara, tudo isto ditou a saída da “CIT Arte Livre” do Brasil e a sua vinda para a Galiza em 1986. E será a partir de Mondariz que Cordovani aposta em conquistar público, determinado em representar, sempre, em Português e Galego. E é assim que, atraído por Mitos, faz nascer “Olhares de Perfil”, um exemplar jogo de sedução baseado no mito Greta Garbo. Nove países vão emocionar-se e deliciar-se com a densidade psicológica desta obra teatral, que passa pela ambiguidade do ser humano, pela complexidade das relações afetivas, pelo intimismo, pelo desafio e reflexão, pelos caminhos da interioridade sentimental.

A crítica saúda e sublinha a qualidade da “CIT Arte Livre” e júris de diversos festivais atribuem-lhe vários Prêmios dos quais se destaca o do “Festival Internacional de Teatro de Edimburgo” atribuído pela primeira vez, nos quarenta e sete anos deste festival, a um participante latino e o prêmio de melhor ator para Roberto Cordovani em Londres no Charrington London Fringe Awards. Em 1989, os principais eventos do teatro europeu respeitam e aplaudem esta Companhia, que regressa ao Brasil, numa estreia mundial, para assinalar o centenário da peça de Oscar Wilde “O Retratro de Dorian Gray”, também vencedora dos Prêmios Compostela de Teatro, em 1992, como melhor cenário que foi especialmente idealizado por Roberto Burle Marx para o espetáculo de Cordovani.

Se “Olhares de Perfil” põe em questão relações afetivas questionadas e reprimidas pela sociedade, com a peça de Wilde, “O Retrato de Dorian Gray”, ressalta a interrogação humana na busca da eternidade, a fragilidade da juventude, a procura dorida da beleza física, uma quase fronteira entre a arte e a vida.

Em 1993, Roberto Cordovani apresenta “Todos os Homens”, um alerta pela problemática da solidão, das obsessões pessoais, na evocação de felicidades perdidas, num tempo de pós-guerra, sublinhado pelas canções de Edith Piaf.

“Eva Perón, O Espetáculo”, foi outro êxito da Companhia, que levada por Cordovani, foi uma das obras teatrais do repertório que mais prêmios obteve, nos quais destacam-se os três Prêmios Compostela de Teatro de 1995 de melhor ator protagonista para Roberto Cordovani, Melhor Cenário e Melhor Espetáculo e 10 indicações pela Asociación de Críticos de Buenos Aires. Com o valioso apoio cultural do Governo Regional da Madeira e de muitos outros empresários da iniciativa privada, “Eva Perón, O Espetáculo” fez mais de 400 representações entre Ilha da Madeira, Portugal, Galiza, Argentina e Brasil.

No período de 1998 a 2009, a Companhia produziu mais 12 espetáculos teatrais (alguns em co-produção), agregando ao seu eclético repertório, obras como:

· 1998 – Isadora Duncan (A Revolução na Dança)

· 1998 – Orlando (Virginia Woolf)

· 1998 – Os Efeitos dos Raios Gama nas Margaridas do Campo

· 2000 – Lola (Fassbinder)

· 2002 – Belle Otero (O corpo que fala)

· 2002 – Aurora Rodríguez e a sua Filha Hildegart

· 2003 – A Volta do Parafuso

· 2006 – Evita, Eva Perón

· 2007 – Lolas (O espetáculo proibido pelo nazismo)

· 2008 – As Bruxas de Salém

· 2008 – Aladim Perdido na Galiza

· 2009 – Dr. Jekyll and Mr. Hyde

Em dezembro de 2009, integra-se à Companhia: Bruno Portela que, junto com Cordovani, inicia a pré-produção internacional do espetáculo “O Quarto de Giovanni” o qual obtiveram exclusividade nos direitos autorais, em Nova Iorque, junto aos herdeiros do autor norte americano James Baldwin.

O espetáculo “O Quarto de Giovanni” teve sua estreia mundial em 2010 no Brasil, com temporada em São Paulo e Belo Horizonte, seguindo para Espanha.

Também em 2010, Bruno Portela levou a CIT Arte Livre, com o espetáculo “Isadora Duncan” para uma temporada de Teatros e Festivais na Região Sudeste e Sul do Brasil. A turnê iniciou em São Paulo, Porto Alegre, São Leopoldo, passando pelo Festival Internacional de Teatro Caxias em Cena e encerrando na cidade de Novo Hamburgo. Cordovani, em co-produção com Encena Producións Artísticas, levou “Dr. Jekyll and Mr. Hyde” para 17º Porto Alegre em Cena.

Teatro de inquietudes, de interrogações, de emotividade, a “Companhia Internacional de Teatro de Repertório Arte Livre” confronta o espectador com o universo imerso das suas próprias fraquezas, exorciza fantasmas do comportamento humano, desafio de permanente paixão em que o público se enreda e emociona.

Maria Aurora

(in memoriam)

Bruno Portela

(adaptação)

2) VOCÊ SABIA?

Que nos 30 anos de existência da CIT Arte Livre, a companhia:

Prêmios Nacionais e Internacionais................14

Países percorridos.................................................11

Cidades percorridas.........................................515*

Espetáculos produzidos.....................................35

Representações.............................................5.850*

*contagem aproximada.

3) PRÊMIOS

FITEI (Porto) - 1985

Amar, Verbo Intransitivo. Melhor Espetáculo

FITEI (Porto) - 1987

Olhares de Perfil. Melhor Espetáculo

CARREFOUR DE L’EUROPE (Nantes) - 1988

Olhares de Perfil. Melhor Ator (Roberto Cordovani)

FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE EDIMBURGO (Escócia) - 1988

Olhares de Perfil. Melhor Espetáculo

CHARRINGTON LONDON FRINGE AWARDS (Londres) - 1989

Olhares de Perfil. Melhor Ator (Roberto Cordovani)

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CAMPINAS (Brasil) - 1990

Olhares de Perfil. Melhor Espetáculo

PRÊMIO COMPOSTELA DE TEATRO (Galiza) - 1992

O Retrato de Dorian Gray. Melhor Cenário (Roberto Burle Marx)

PRÊMIO MOSTRA INTERNACIONAL DE TEATRO DO FESTIVAL DE OUTONO DE MADRID - 1994

Olhares de Perfil. Melhor Ator (Roberto Cordovani)

PRÊMIOS COMPOSTELA DE TEATRO - 1995

Eva Perón, O Espetáculo. Melhor Ator Protagonista ((Roberto Cordovani) Melhor Cenário. Melhor Montagem (Votação Popular)

4) DIRETORIA E ASSESSORES

BRUNO PORTELA
Diretor Geral e Produção Executiva.

Agente Internacional da Companhia, gerenciando os assuntos relativos à representação da CIT Arte Livre junto às companhias, teatros e festivais internacionais. É responsável pelos setores administrativo, financeiro, jurídico e de tecnologia da informação.

ROBERTO CORDOVANI

Diretor Geral e Produção Artística.

Agente da Companhia, gerenciando os espetáculos do repertório da CIT Arte Livre, realizando estudos, fixando diretrizes e planejando as digressões. É responsável pelos setores administrativo, financeiro, publicidade e de relações públicas.